Divisões Temáticas Ibercom (DTIs)

Políticas culturais, tecnologias e esferas do poder (DTI 1)

Coordenação: Francisco  Sierra (U. de Sevilla), Luis Humberto Marcos (ISMAI-Instituto Universitario-Portugal), Enrique Sánchez (U. de Guadalajara-México), Eliseo Colón (U. de Puerto Rico)

- O papel das tecnologias e das novas experiências na democratização do espaço midiático, dos seus usos sociais, e do direito à apropriação deste espaço para diferentes práticas de comunicação e de expressão em conjunção com a configuração de novas esferas participativas.

- Rumo à definição de um novo mapa das relações entre instâncias plurais de planejamento cultural e o direito à comunicação: acessibilidade e diversidade como aspectos constituintes.

- Novos modelos comunicacionais e a construção de contornos-rede como parte da esfera pública.

- Aspectos regulamentares: governança e modalidades de autoria.

Estruturas e suportes de comunicação: produção, consumo e recepção (DTI 2)

Coordenação:  Xosé Videla (UdC), Francisco Campos (USC), Isabel Ferin Cunha (U. Coimbra- Portugal), João Freire  (UFRJ – Brasil)

- Estudo da criatividade, desenho, inovação e planejamento para a produção e gestão de conteúdos jornalísticos nos meios impressos, audiovisuais, digitais, redes sociais e outras formas de comunicação relacionadas com os mesmos.

- Condições organizativas e profissionais da atividade jornalística e das outras formas de comunicação.

- Critérios e sistemas de qualidade, de regulação, co-regulação, auto-regulação, responsabilidade social e propriedade intelectual relacionados com os âmbitos profissionais e empresariais da informação e a comunicação.

- Técnicas e formas de ideação, criação, inovação, produção, relação, mediação, interação e circulação da informação e a comunicação.

- Tendências, estratégias e técnicas de promoção e comercialização de produtos, bens e serviços de informação e comunicação.

- Transformações do mercado da comunicação e efeitos da crise na estrutura empresarial dos meios.

- Evolução das estruturas e modelos de negócio dos meios tradicionais e das novas formas e agentes (micro-meios, infomediários e plataformas) da cadeia de valor da produção, intermediação e distribuição dos conteúdos.

- Convergência de conteúdos e plataformas. O consumo multimídia. Produtos transmídia e cross media. O estudo das audiências aplicadas aos meios tradicionais e novas mídias.

- A comunicação de mobilidade e através das redes sociais virtuais.

- As novas tendências e formas de recepção, de consumo, de interação e participação de usuários e audiências.

Comunicação estratégica, organizacional e publicitária (DTI 3)

Coordenação: Margarida Maria Krohling Kunsch (USP-Brasil), Emma Torres (UVigo), Carmen Costa (UdC), Enrique Castelló (USC)

Análise e reflexão sobre as novas formas de comunicação corporativa e publicitária, atendendo aos novos canais e suportes, às estratégias que as colocam em andamento, assim como aos resultados conseguidos. Unha olhada nos atores sociais que comunicam (empresas, instituições, partidos políticos, associações…) e nos processos de relação com seus públicos. Novas propostas, comunicação na Rede e comunicação multimídia.

Linhas de trabalho:

- Estratégias de comunicação

- Comunicação de Crise. Comunicação de Riscos

- Comunicação empresarial e institucional

- Redes sociais e comunicação corporativa

- Reputação 2.0 e estratégia digital

- Publicidade e novas alternativas

Teoria e métodos de pesquisa (DTI 4)

Coordenação: Miguel Silva (U.Porto-Portugal), Raúl Fuentes (Iteso- México), Lucrécia  Ferrara (PUCSP- Brasil), Richard Romancini (USP-Brasil)

Desafios metodológicos que formulam os novos territórios e os novos fenômenos de um mundo em mutação. Reflexão metodológica sobre as experiências derivadas do trabalho pesquisador: obstáculos e renúncias com os quais se confronta a prática da pesquisa.

Linhas de trabalho:

- Avaliação metodológica da pesquisa empírica sobre comunicação. Desenhos metodológicos para pesquisas empíricas.

- Novos desenvolvimentos nas técnicas, ferramentas e procedimentos quantitativos e qualitativos.

- Experiências de trabalho de campo.

- Problemas e possibilidades dos métodos de pesquisa participativa.

- Aproveitamento e limitações das estratégias de triangulação metodológica.

- Propostas metodológicas para a abordagem empírica do cibermundo.

- Recursos e políticas de ajuda à pesquisa empírica sobre comunicação e cultura.

- Práticas e métodos ao redor das epistemologias do Sul

Educomunicação (DTI 5)

Coordenação: Marcelo Martínez (USC), Adilson Citelli (USP – Brasil), , Gabriel Kaplun (U. de la República-Uruguay), Lucía Castellón (U. Mayor-Chile)

A Educomunicação como eido de pesquisa interdisciplinar que transcende os limites entre educação e comunicação para gerar espaços de encontro e trabalho compartilhado, seja desde a análise reflexiva, ou desde algum tipo de atividade criativa, mais além de um ato de alfabetização, sendo uma ação comprometida com um indivíduo, os demais e o contorno.

As linhas propostas para o debate são as seguintes:

- Os projetos educomunicativos como ferramentas de transformação social e dinamização comunitária: processos e produtos.

- A aquisição de competências comunicativas desde uma perspectiva crítica: vias de participação e tomadas de decisões.

- Metodologias de intervenção e aprendizagens significativas: vivencialidade na ação educomunicativa.

- Pré-alimentação e inteligências múltiples na educomunicação: a emocionalidade do fazer humano.

Os discursos da comunicação: migrações, gênero, movimento cidadão, folkcomunicação (DTI 6)

Coordenação: Aimée Vega Montiel (UNAM – México), Cicilia Peruzzo (UNESP-Brasil), Conceição Lopes (U. de Aveiro-Portugal), Olga Osorio (UdC)

Nas ações de apropriar-se e democratizar a comunicação como bem comum, frente à deslegitimação e o cercamento do poder hegemônico dos espaços de comunicação e de representação social e cultural, reativam-se cosmovisões, saberes e fazeres, crenças, formas de organização, redes sociais e cidadãs, formas de narração e expressão, formas de ser e de estar,… próprios do convívio e da cotidianidade nas culturas e da mobilização política e de classe. O DTI pode atender, portanto, as seguintes linhas:

- Cultura popular e comunicação: memória, transferência, expressão e apropriações da comunicação  no altermundismo e na diversidade.

- A ação comunicativa e organizativa nos movimentos sociais e culturais na Ibero-América.

- Estereótipos e deslegitimação dos grupos sociais e culturais na Ibero-América: poderes hegemônicos, processos de cidadania e meios de comunicação.

- Resistência e transformação das culturas e dos povos frente à hegemonia comunicativa.

- Convivência, cotidianidade e narratividade nas sociedades e culturas ibero-americanas.

- Ibero-América e a democratização comunicativa.

Estudos Cinematográficos e Audiovisuais (DTI 7)

Coordenação: José Luis Castro de Paz (USC), Gustavo Aprea (UBA- Argentina), Vitor Reia (U. do Algarve-Portugal), Renato Luiz Pucci Junior (UAM-Brasil)

Análise e estudo do cinema e do audiovisual, aprofundando-se nas suas transformações presentes e na sua função identitária. Entre outras entradas, propõem-se as seguintes:

- Criação de conteúdos, formatos e tecnologia

- Mudanças na programação, acessibilidade e o novo papel das audiências na rádio e na televisão.

- A análise fílmica a partir dos contextos históricos e sociais nos quais os filmes são produzidos.

- A autoria e os cinemas nacionais.

História da Comunicação e dos Meios (DTI 8)

Coordenação: Alberto Pena (UVigo), Xosé Ramón Pousa (USC), António Holdlfeld (PUCRS-Brasil), Eduardo Gutiérrez (U. Javeriana, Cali- Colombia)

- Estudo histórico dos emissores, suportes, receptores e mensagens da comunicação social em qualquer das suas dimensões de caráter geral. Perspectiva, política, social, cultural ou econômica. Os grandes modelos discursivos: informativo, publicitário ou propagandístico. Dinâmicas de interação entre os meios de comunicação, as fontes e os públicos.

- Estudo da evolução histórica das empresas, das tecnologias e dos públicos da comunicação nos diferentes países e territórios. Experiências e inovações metodológicas, historiografias nacionais e internacionais e novas fontes e abordagens científicas.

- História da comunicação através dos suportes audiovisuais: Cinema, Rádio, Televisão, Mídia digitais.

- Histórias de caráter transversal: História da Comunicação, História da Imprensa, História da Cultura e da Mídia.

GRUPOS TEMÁTICOS

Coordenador: Xosé Rúas (UVigo)

O Congresso abre uma linha destinada a grupos de pesquisa que poderão fazer propostas relacionadas com seus âmbitos de estudo, com o fim de incluí-los como capítulos específicos do livro que será editado após sua celebração.

Cada grupo terá que indicar título, mesa temática na qual solicita a inscrição como moderador/a dos resumos e comunicações propostas, consorte os requisitos de matrícula e normas de estilo indicados nas bases do Congresso. São necessários um mínimo de cinco comunicações procedentes de dois países ou centros para sua aprovação e apresentação.

As propostas de grupos, títulos, moderadores/as e comunicações associadas serão enviadas por email a xoseruas@gmail.com, nos mesmos prazos que regem para o “call for papers”. Tão logo sua aceitação seja confirmada, será pago o valor de 100 euros por grupo, mais o pagamento da inscrição estabelecida para cada assistente ao Congresso.

PANEIS
A definição de uma agenda Ibero-Americana -científica e política- de cooperação com AIECS/IAMCR

A Associação Internacional de Estudos da Comunicação Social (AIECS, IAMCR segundo suas siglas em inglês) é a organização mundial de profissionais no campo da pesquisa para comunicação e mídia. Trata-se de uma Organização Não-Governamental (ONG) que mantêm relações oficiais com a UNESCO desde 1957. Para os acadêmicos do mundo e as associações regionais que nos unem, a AIECS é a instância através da qual podemos exercer uma influência na definição da agenda internacional sobre comunicação e mídia. As associações que representam o espaço ibero-americano consideram que o congresso IBERCOM2013 é o contexto propício para avançar na constituição de uma agenda científica e política que puxe por uma grande influência da área na AIECS. O encontro é realizado com este objetivo.